Descubra o segredo por trás dos nomes dos furacões!


Descubra o segredo por trás dos nomes dos furacões!

Com certeza você já ouviu alguns nomes de tempestades, como Katrina, Andrew, Sandy, Mathew... mas afinal, de onde os cientistas tiram esses nomes? Seriam homenagens a pessoas importantes, algo aleatório ou teria um motivo mais misterioso?

As melhores superlistas da Internet

Na realidade os nomes humanos de tempestades (ao invés de números ou termos técnicos) tem o objetivo de evitar confusão e facilitar a divulgação de alertas para salvar vidas. Você há de concordar que é bem mais fácil se referir a uma tempestade como "Katrina", ao invés de chamá-la por alguma sigla ou código estranho...

Descubra o segredo por trás dos nomes dos furacões!

Por isso o 'Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos' (NHC, na sigla em inglês) criou em 1953 a lista dos ciclones tropicais do Atlântico que utilizamos hoje. A lista de nomes já fica pronta, e se as tempestades realmente acontecerem, os nomes já estão lá esperando!




Na lista de ciclones do Wikipedia você pode ver que eles realmente seguem uma ordem de nomes pré-definidos em ordem alfabética (algo que você provavelmente nunca reparou!...), e esse padrão, inclusive, acabou sendo usado também para nomear ciclones de outras regiões do mundo.

Tempestade causada por furação

Atualmente, essas listas são mantidas e atualizadas pela Organização Meteorológica Mundial, agência da ONU, que tem sua sede em Genebra, na Suíça.

Veja algumas curiosidades interessantes sobre os nomes de furacões, tufões e ciclones em geral:

  • Antes de se criar um padrão para nomeação de tempestades, os nomes eram adotados segundo diversos parâmetros, como por exemplo o local onde ocorriam, lugar onde houve maior destruição, etc... Alguns meteorologistas, como Clement Wragge até usavam os nomes de personalidades impopulares como forma de protesto, e outros usavam nomes de santos católicos;
  • Nas primeiras listas do NHC (National Hurricane Center ou Centro Nacional de Furacões, em português) os nomes eram escolhidos aleatoriamente pelos funcionários, que homenageavam seus familiares ou quem quer que desejassem;
  • A maioria das tempestades tinham nomes de mulheres porque a maioria dos meteorologistas eram homens, e eles escolhiam os nomes de suas mães, esposas, etc;
  • Só a partir de 1970, resolveu-se que nomes masculinos também deveriam ser escolhidos, para equilibrar os gêneros;
  • Hoje em dia a lista é formada por nomes aleatórios que podem até se repetir no intervalo de poucos anos, seguindo sempre a ordem alfabética; 
  • Os nomes podem até se repetir, mas  as tempestades muito destrutivas nunca têm seus nomes repetidos, e são substituídos por nomes novos;
  • As letras Q,U,X,Y e Z normalmente não são usadas na lista das tempestades por causa da escassez de nomes próprios com elas;
  • Caso muitas tempestades ocorram, e faltem nomes, então o procedimento é utilizar letras do alfabeto grego para as tempestades seguintes;
  • Após analisarem dados de furacões entre 1950 e 2012 os cientistas descobriram que furacões com nomes masculinos causam, em média, 15 mortes. Já os que têm nomes femininos provocam mais de quarenta mortes. Esse estudo foi divulgado na publicação científica 'Proceedings of the National Academy of Sciences' (PNAS).
  • Hoje em dia os nomes continuam sendo escolhidos de forma aleatória, equilibrando-se nomes masculinos e femininos, e muita gente até entra em contato com a Organização Meteorológica Mundial para pedir que as tempestades tenham seus nomes, ou sugerirem nomes diversos.




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