Recentemente muitos casos policiais ganharam destaque após algumas
provas terem sido descobertas graças a Internet.
Tudo o que pesquisamos, assistimos e acessamos pode ser rastreado, e
com isso a vida dos criminosos vai ficando mais difícil.
Como exemplo desse tipo de investigação podemos citar:
- o caso da deputada Flordelis, onde alguns suspeitos tiveram dados de suas pesquisas na internet usados como indícios de crimes.
- o caso de Michael Williams, amigo do cantor R. Kelly, que foi investigado por supostamente atear fogo no carro de uma mulher que testemunhou contra ele em casos anteriores de pedofilia e estupro. O FBI descobriu que antes do incêndio ocorrer, ele pesquisou muito no Google sobre “as propriedades inflamáveis do diesel” poucos dias antes do crime.
Isso acontece por que tudo o que fazemos na internet fica registrado em
pequenos pedaços de informação que são coletados principalmente para alimentar
algoritmos de muitas gigantes da internet. E esses dados podem se
transformar em peças de um quebra-cabeça para a resolução de crimes.
A maioria das autoridades na maior parte dos países têm o poder de requisitar
que as empresas quebrem sigilos de navegação e forneçam dados que possam
ser usados em investigações criminais.
Na realidade nossas vidas estão cada vez mais vigiadas por muitos aparelhos. E
com a popularização de casas inteligentes, onde tudo funciona por comandos de
voz, e câmeras acompanham tudo o que fazemos, a coisa deve ficar ainda mais
complicada para os criminosos.
Muitos países e empresas já começam a se preocupar com a privacidade,
limitando de alguma forma a coleta de informações, mas especialistas acreditam
que esse é um caminho sem volta. Já estamos conectados o tempo todo, desde
nossas smart tvs até nosso ar-condicionado acionado por comando de voz ou via
app pelo celular.
E tudo o que fazemos na internet pode ser usado contra nós mesmos caso as
autoridades precisem fazer alguma investigação criminal.
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