Algum asteroide vai cair na Terra?



É verdade que um asteróide vai colidir com a Terra? Essa é uma famosa dúvida, não só dos dias atuais como também de várias épocas passadas. Existem vários mitos com relação à isso, e é por isso que estamos aqui... afinal de contas, temos que saber a verdade.

Até o momento, não há qualquer previsão de algum objeto que esteja em rota de colisão com o nosso planeta.

Asteroid Collision

O fato é que somente cerca de 1% dos asteróides são monitorados, no caso, os maiores. Asteróides menores do que 100 metros são difíceis de identificar, e por isso, podem colidir conosco praticamente a qualquer momento, sem prévio aviso, afinal de contas, não é de hoje que a Terra é bombardada por pedaços de rochas espaciais.




Os NEAs (Near Earth Asteroids ou Asteróides Próximos da Terra) são monitorados diariamente, e ao que tudo indica, não há risco de colisão para os próximos anos.

Segundo os astrônomos, existem cerca de 1.000 NEAs maiores do que 1 km de diâmetro e mais de 1.000.000 (um milhão) maiores do que 40 metros de diâmetro (o limite aproximado para a penetração na atmosfera da Terra).

O maior asteroide do nosso Sistema Solar chama-se Vesta, que tem um diâmetro de aproximadamente 560 km, seguido por Pallas e Higia, com 520 e 400 km de diâmetro respectivamente. Vale ressaltar que não há qualquer risco de colisão com a Terra, e pelo menos esses grandes asteróides estão em uma órbita segura, longe do nosso planeta.



Por exemplo, o asteroide 2013 GM3 tem uma chance em 6.670 de atingir a Terra de 2028 a 2113; o asteroide 101955 1999 RQ36, uma chance em 1.410 de atingir a Terra entre 2169 a 2199; já o 99942 Apophis (2004 MN4), uma chance em 256 mil de colidir com a Terra em 2068.

As previsões dizem que uma grande colisão ocorre a cada 100 milhões de anos. Mas um choque que libere cerca de 1 milhão de megatons de energia (de um asteroide de 2 km de diâmetro, por exemplo) ocorre a cada 1 milhão de anos e mataria uma quantidade substancial de pessoas, segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana).

Assim como o meteorito de Chelyabinsk, que caiu na Rússia, existem vários deles próximos da Terra. "O asteróide Chelyabinsk era pequeno demais para ser detectado, e há milhões de asteróides deste tamanho que são desconhecidos", comenta Jirí Borovicka, astrônomo da Academia de Ciências da República Checa em Ondrejov.





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