Seria bom que esse tipo de notícia fosse bem comum, e que muitos animais que já não existem em seus habitats naturais pudessem mesmo reaparecer de maneira quase milagrosa...
Bom, pelo menos no caso de um animal, isso realmente aconteceu, e a notícia se espalhou rapidamente, dando esperança a muitos cientistas de que o mesmo possa se repetir com outras espécies!
O animal raro em questão é o 'Cão-cantor-da-Nova-Guiné' , também conhecido como 'Cão das Terras Altas da Nova-Guiné' (Canis lupus hallstromi no nome científico), que era um animal considerado extinto na natureza até que o zoólogo James “Mac” McIntyre conseguiu provar que ele ainda resiste.
McIntyre estava perseguindo pistas desses animais há cerca de 20 anos, e finalmente conseguiu sua recompensa, fotografando um animal que parecia muito saudável em uma remota paisagem montanhosa da Nova Guiné.
Tudo o que sabemos sobre o Cão-cantor-da-Nova-Guiné hoje em dia é baseado na linhagem genética de apenas 8 animais que foram capturados em seu ambiente natural entre 1950 e 1970, e depois levados para a Austrália, América do Norte e Europa para que fossem criados como pets ou em zoológicos.
O animal já foi descrito por especialistas como "o cão mais primitivo do mundo já domesticado", sendo considerado também um "fóssil vivo", já que é uma das poucas espécies que não se misturou com outras e, portanto, manteve suas características evolucionárias intactas até ter "desaparecido" da natureza.
Hoje ele ainda é criado como pet ou em zoológicos em muitas partes do mundo, mas agora que sabemos que alguns exemplares ainda persistem na natureza, os cientistas esperam poder estudá-los melhor.
Dentre as diversas finalidades cientificas, poderemos descobrir, por exemplo, como a evolução desses animais se desenvolveu em relação às crias dos 8 exemplares capturados entre os anos 50 e 70. Será que os animais criados em cativeiro mantiveram mesmo suas características intactas? Será que são muito diferentes entre si? Qual o impacto do ambiente na aparência e biologia dos animais?
As respostas para essas perguntas podem significar um grande avanço em vários níveis científicos, e melhorar muito a nossa compreensão sobre a evolução de muitas espécies.
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