Quando 3 antigos livros cobertos de veneno foram encontrados na biblioteca da Universidade do Sul da Dinamarca (SDU), pesquisadores e estudiosos ficaram intrigados...
Qual seria a explicação para esses livros com capas cobertas de arsênico, uma substância super tóxica, que pode causar - a depender da quantidade e do tempo de exposição - desde irritações até lesões de pele, problemas pulmonares, câncer e morte?
Muitas teorias conspiratórias surgiram, mas nenhuma delas parecia fazer sentido, já que as obras supostamente "protegidas" com capas venenosas eram até comuns: 2 obras de história e 1 biografia de personagens religiosos, datadas entre os séculos 16 e 17.
Finalmente, após muitos estudos, Jakob Holck e Kaare Lund Rasmussen, ambos professores da Universidade do Sul da Dinamarca, descobriram que o arsênico nas capas dos 3 livros provavelmente não são parte de um complô ou plano macabro. Eles seriam apenas uma infeliz coincidência.
Acontece que até meados do século 19, ninguém desconfiava que pigmentos verdes, chamados de 'Verde Paris', eram venenosos, já que levavam arsênico em sua composição. E essas tintas eram muito populares por possuírem tons de verde muito brilhantes.
Os professores acreditam que os 3 livros tenham sido pintados com a tal tinta venenosa de forma muito inocente, sem que houvesse a intenção de matar ou ferir ninguém.
Isso inclusive explicaria outros casos misteriosos envolvendo morte de crianças em quartos decorados com papel de parede 'Verde Paris', ainda no início do século 19.
Agora os livros estão guardados em compartimentos especiais, com bastante ventilação (já que o arsênico também pode gerar gases tóxicos).
Especialistas se preocupam que outros artefatos antigos também podem ser um risco, já que até hoje não se sabe a extensão da utilização desses pigmentos verdes venenosos.
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