Uma nova análise de dados reunidos pelas missões Kepler e Gaia revelam algo surpreendente, que pode revolucionar a ciência: grande parte dos exoplanetas já descobertos podem conter até 50% de água em suas massas (vale lembrar que na Terra a proporção é de 0,02% de água).
O Dr. Li Zeng, da Universidade de Harvard e chefe de pesquisas do estudo em questão, afirmou que baseou seus resultados em um novo modelo que relaciona a massa e o raio dos planetas.
Segundo seus cálculos, os exoplanetas com raio de aproximadamente 1,5 vez o raio da Terra e cinco vezes sua massa tendem a ser planetas rochosos, enquanto planetas com raio de 2,5 vezes o raio da Terra e massa em torno de 10 vezes a do nosso planeta são provavelmente mundos da água.
"Nossos dados mostram que cerca de 35% de todos os exoplanetas maiores que a Terra já conhecidos devem ser ricos em água. Esses mundos de água provavelmente se formaram de maneira semelhante aos gigantescos núcleos planetários, como Júpiter, Saturno, Urano e Netuno”, afirmou o Dr. Zeng.
A má notícia é que, embora possam conter muito mais água que a Terra, a maioria desses exoplanetas possuem temperaturas entre 200 e 500 graus, o que formaria nuvens de vapor misturadas a outros elementos. Já abaixo da superfície a água deve estar escondida ou inacessível, bem diferente da Terra onde o líquido é facilmente encontrado em diversos estados.
Mesmo assim os cientistas estão animados com a nova descoberta, afinal saber que a água não é tão rara em outros planetas aumenta a possibilidade de vida alienígena e significa que poderemos explorar locais até então considerados improváveis de abrigarem vida como conhecemos..
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