O gigante planeta Júpiter sempre fascinou as pessoas desde tempos remotos. Primeiro, antes dos primeiros telescópios, ele brilhava como uma grande estrela, depois, quando pudemos vê-lo mais de perto, sua forma e suas cores impressionavam.
Uma coisa porém continuava um mistério: as faixas (ou bandas) coloridas bem delimitadas e organizadas ao redor do planeta. Não havia uma boa explicação para isso, e cientistas têm se empenhado em tentar entender como elas são possíveis.
Agora um novo estudo publicado no 'The Astrophysical Journal' parece ter elucidado o enigma: fluxos de amônia e gases magnetizados do interior de Júpiter, que vão de oeste para leste, podem formar as faixas brancas, amarelas, castanhas, laranjas e vermelhas que são as marcas registradas do enorme planeta gasoso.
As correntes de jatos são responsáveis pelo fluxo de gases ao redor da atmosfera externa de Júpiter, onde as bandas coloridas de amônia (também chamadas de zonas e cinturões) se movem. Esses jatos percorrem enormes distâncias, mas param quando atingem os gases magnetizados do centro de Júpiter.
"O gás no interior de Júpiter é magnetizado, então acreditamos que nossa teoria explica porque as correntes de jato chegam abaixo da superfície do planeta gasoso, mas não vão muito além disso", afirmou Jeffrey Parker, do laboratório Livermore National, nos Estados Unidos, e um dos responsáveis pelo estudo.
Segundo os cientistas, os jatos de água aqui na Terra também funcionam de maneira semelhante, mas a diferença é que, em Júpiter, os "riachos" não têm um leito rochoso por baixo.
As nuvens em Júpiter se estendem por milhares de quilômetros, e isso leva a crer que o forte campo magnético do planeta também desempenha um papel fundamental na formação e organização das bandas coloridas de Júpiter.
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