Asteroides
continuam sendo um grande problema para a Terra, e embora nossa
capacidade de detectar objetos no Espaço esteja melhorando a cada ano,
ainda é muito cedo para nos sentirmos seguros.
Sim, temos razoável eficácia na detecção de asteroides grandes, que
oferecem grande perigo. E sim, estamos testando algumas
tecnologias para destruir ou desviar asteroides, mas infelizmente,
quando se trata de objetos menores, só conseguimos detectar uma pequeníssima
parte.
E foi justamente isso o que aconteceu na manhã do dia 28 de julho, quando um
asteroide do tamanho de um carro fez sua máxima aproximação com o nosso
planeta.
Ele passou a uma distância parecida com as órbitas dos satélites
geoestacionários (aqueles que usamos para internet, TV, etc), a cerca de
35.000 km. Isso equivale a cerca de apenas 12% da distância da Lua.
O asteroide 2020 OY4, que viaja a cerca de 12 km/s (cerca de 43 mil
km/h) só foi detectado poucas horas antes de chegar bem perto da Terra, no dia
26 de julho de 2020.
Aliás, por ser relativamente tão pequeno, nem seria possível vê-lo a olho nu.
Apenas grandes telescópios conseguem detectá-lo.
Vale mencionar que, mesmo que atingisse nosso planeta, esse asteroide não
causaria grandes problemas.
Seria algo parecido com o evento de Chelyabinsk, quando um objeto de
tamanho similar atingiu a Rússia, tendo causado "apenas" uma grande onde de
choque que quebrou janelas e feriu centenas de pessoas com estilhaços.
Devido a essa passagem, os cientistas conseguiram calcular sua trajetória e já
sabem que o asteroide 2020 OY4 deve retornar e passar próximo da Terra
novamente em julho de 2021 sem oferecer riscos.
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