Uma
misteriosa
Múmia
de uma mulher, que ficou conhecida mundialmente como a "Múmia gritando", vem intrigando os cientistas desde que foi descoberta.
Acontece que os antigos egípcios costumavam se preocupar muito com
seus mortos, e normalmente não deixariam os cadáveres com essa aparência de
sofrimento, afinal eles teriam que seguir com uma "boa aparência" para o pós
vida...
Muitas teorias tentavam explicar a razão de tanto sofrimento na hora da
morte. Seria algum tipo de punição? Seria um castigo permanecer com essa
aparência pela eternidade? Seria uma maldição?
Bem, depois de 3 milênios o mistério parece ter sido finalmente resolvido.
Uma equipe liderada pelo famoso egiptólogo Dr. Zahi Hawass, já vinha
investigando a malfadada múmia há algum tempo, e encontrou diversos indícios
que levam a seguinte conclusão: ataque cardíaco.
Sim, o Dr. Hawass é aquele mesmo que vemos em muitos documentários sobre o
Egito dos canais 'Discovery' e History'!
Segundo mostraram alguns exames de tomografia, a vítima sofria de
arteriosclerose severa, que é basicamente o entupimento de artérias.
"Nos acreditamos que o corpo da 'mulher gritando' só foi encontrado muitas
horas depois de sua morte, o suficiente para desenvolver o rigor mortis",
disse o Dr. Hawass, que é ex-ministro para assuntos de antiguidades
no Egito.
Rigor mortis é o enrijecimento do corpo após a morte. Ou seja,
se ela tivesse sido encontrada antes, poderia ter sua aparência "melhorada"
pelos embalsamadores, mas não foi isso o que ocorreu...
Mesmo após tantas investigações, a identidade da 'Múmia gritando' permanece
um mistério, embora alguns escritos em suas ataduras de linho a descrevam
como "A filha real, a irmã real de Meret Amon".
O problema é que existiram muitas princesas com esse nome, o que complica
toda a investigação.
Os especialistas pretendem agora realizar exames de DNA para tentar
descobrir mais sobre essa enigmática "Múmia Gritando".
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