Por que os cientistas plantam girassóis após desastres nucleares


Por que os cientistas plantam girassóis após desastres nucleares

O desastre na usina nuclear de Fukushima, no Japão, é um dos mais recentes acidentes nucleares, com uma contaminação radioativa que ainda deve durar muitas décadas. Mesmo hoje são cerca de 1 milhão de toneladas de águas residuais radioativas e resíduos sólidos. 

Mas para surpresa de muita gente, entre todas as as soluções de alta tecnologia, há um programa de limpeza bem simples que pouca gente ficou sabendo: girassóis.

Sim, segundo os cientistas o girassol é fantástico para limpar resíduos radioativos do meio ambiente!




Já há muitas décadas o girassol e outras plantas são usados na limpeza de ambientes contaminados por radiação, como em Chernobyl que teve um desastroso acidente em 1986.

"Os girassóis são realmente bons em absorver certos isótopos radioativos. Algumas das consequências do acidente de Chernobyl, resolvemos por meio do plantio de girassóis nas áreas afetadas", explicou o cientista Michael Blaylock em uma entrevista ainda em 2011.

Por que os cientistas plantam girassóis após desastres nucleares

Mas por que girassóis se destacam entre outras plantas? Bem, acontece que os girassóis têm algumas propriedades que os tornam ideais para o trabalho de limpeza nuclear: 
  • Crescem com muita rapidez e facilidade em praticamente qualquer lugar;
  • Armazenam a maior parte de sua biomassa nas folhas e caules, assim o material radioativo absorvido pelas plantas pode ser descartado sem a necessidade de desenterrar suas raízes.
Essa técnica de usar plantas para limpeza de ambientes contaminados é chamada de fitorremediação. Segundo os cientistas o processo funciona porque os isótopos são parecidos com os nutrientes que o girassol absorveria naturalmente: o césio se parece com o potássio, que as plantas precisam para a fotossíntese, e o estrôncio se passa pelo cálcio, que fornece suporte estrutural.

Infelizmente, alguns elementos radioativos demoram a se fixar no solo, o que pode fazer com que essa fitorremediação em acidentes muito recentes como em Fukushima, não seja muito eficiente. Ainda assim essa técnica é muito promissora e mostra a capacidade das plantas em recuperar o meio ambiente.





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