Em 20 de dezembro de 1980, Jean Hilliard dirigia para sua casa em Lengby,
Minnesota, nos EUA, quando
derrapou para fora da pista
congelada
e caiu em uma vala.
Ela achou que não estava tão longe da casa de um amigo, e saiu a pé em busca
de ajuda em meio a uma noite congelante, porém sua estimativa de
distância estava muito errada...
Finalmente, depois de andar muito em meio a neve, ela chegou a casa
de seu amigo, mas poucos metros antes de chegar até a porta ela
desmaiou.
No dia seguinte, seu amigo Nelson acordou e notou sua amiga
deitada na neve em seu gramado. Ele disse que a viu com os olhos
arregalados e congelados.
E Jean estava mesmo tão congelada que seu amigo Nelson teve dificuldades até
para colocá-la em seu carro para ir ao hospital. Ela teve que ir no banco
traseiro na diagonal, dura como uma pedra de gelo.
Já no pronto socorro, os médicos nem conseguiam aplicar injeções, pois
nenhuma agulha entrava em sua pele congelada.
Quando eles finalmente puderam medir seu pulso, constataram
12 batimentos por minuto, seus olhos estavam congelados, sua pele
tinha ficado cinza e
nenhum termômetro conseguia ler sua temperatura tão baixa.
"O corpo estava frio, sólido,
como um pedaço de carne em um congelamento profundo. Achei que ela
estava morta. Mas então ouvimos um gemido extremamente fraco", disse o Dr.
George Sather, que a tratou.
O problema com o congelamento é que ele destrói as células, fazendo-as
cristalizar, e por isso não é possível trazer a pessoa de volta depois de
congelada.
Mas no caso de Jean,
conforme ela descongelava, incrivelmente seus sinais vitais melhoravam. Naquele mesmo dia ela acordou e sua primeira preocupação foi seu pai
ficar bravo por ela ter danificado o carro.
A equipe ainda achava que teria que amputar suas pernas, mas nem isso foi
necessário. Ela deixou o hospital praticamente ilesa.
Embora muita gente tenha acreditado que tudo isso foi um "milagre",
cientistas explicaram que seu corpo e circulação ficaram muito lentos,
mantendo o pouco calor para que seu cérebro não morresse, e por isso ela
conseguia sobreviver com o pouquíssimo oxigênio de sua quase indetectável
respiração.
Anos depois do acidente, Jean está perfeitamente saudável, e evita
estradas geladas à noite.
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Graças o oxigênio
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