Quando pensamos em
criaturas
aterrorizantes
logo imaginamos que nada poderia superar os
filmes
e livros, mas pense de novo...
Imagine um verme feroz e venenoso, com quatro
dentes assustadores feitos de metal!
Pois não precisa imaginar, afinal essa criatura realmente existe, e
faz parte do gênero Glycera.
As presas metálicas dos Vermes de Sangue são usadas tanto para
morder quanto para lutar com rivais, e foram necessários mais de 20 anos de
pesquisas para revelar a bioquímica por trás desses
dentes de metal.
De fato, as mandíbulas dos Vermes de Sangue são compostas de pelo
menos 10% de cristais de cobre, muito resistentes, que duram cerca de
cinco anos antes de serem trocados.
E não é só isso: além de morder e quebrar exoesqueletos com facilidade, os
dentes ainda podem injetar veneno, paralisando outros animais e
aumentando a velocidade com que o veneno age.
Os desafios envolvidos na integração do metal na mandíbula só foram
compreendidos recentemente graças a uma pesquisa liderada pelo professor
Herbert Waite da Universidade da Califórnia, publicado no periódico
científico Matter.
Segundo o estudo, uma multi-proteína chamada MTP ajuda o verme a absorver
íons Cu2+, o que faz com que a mistura produzida se separe como óleo e água,
catalisando a formação de melanina e auxiliando na sua polimerização.
Finalmente, são formadas pontes entre moléculas usando cobre.
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