Cientistas europeus decidiram reviver e estudar alguns vírus que
estavam congelados na Sibéria, incluindo pelo menos um espécime com
idade estimada em 48.500 anos.
De acordo com especialistas, alguns desses
vírus
estavam em fezes de mamutes e no estômago de lobos siberianos, e mesmo
depois de tanto tempo tais vírus permanecem ativos e ainda podem
infectar seres vivos.
O vírus revivido recebeu o nome de Pandoravirus yedoma, e embora
tenha havido muita preocupação sobre esse vírus acabar se espalhando, os
especialistas disseram que
não há riscos dos patógenos escaparem do laboratório.
Como proteção os pesquisadores inseriram os vírus em amebas, e afirmam que
essa é a forma mais segura de mantê-los sob controle.
Ainda segundo esses mesmos
cientistas, embora pareça muito arriscado "ressuscitar" vírus antigos, isso é
muito importante pois cada vez mais geleiras estão derretendo.
Portanto seria provável que o permafrost antigo acabasse liberando esses
vírus desconhecidos após algum descongelamento natural.
O crescimento de cidades nas regiões geladas também facilitam esse processo,
afinal qualquer escavação e construção poderia liberar os patógenos, o que
poderia ser um risco ainda maior.
O estudo foi publicado na plataforma pré-prints BioRxiv e ainda não foi
revisado.
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