Um músico brasileiro conseguiu surpreender o mundo e apresentou na Grã-Bretanha um dueto inédito: no piano, ele tocou com convidados inusitados: fungos...
E mofo toca música? Bem, de acordo com Eduardo Miranda, músico e professor brasileiro na Universidade de Plymouth, sim!
Especialista em música computadorizada, ele transformou a decomposição dos fungos em composição musical: ele usa culturas de fungos Physarum polycephalum como parte de um bio computador interativo, que recebe sinais de som e envia de volta as respostas.
Como funciona a engenhoca?
O mofo Physarum forma um componente eletrônico vivo e mutante em um circuito que processa sons captados por um microfone no piano.
Pequenos tubos formados pelo Physarum conseguem agir como uma resistência elétrica variável que muda de acordo com tensões aplicadas anteriormente. As notas de piano são transformadas em ondas elétricas complexas e enviadas através de um desses túbulos Physarum.
A resistência Physarum muda em função das entradas anteriores, e as notas musicais viram, então, uma nova saída que é enviada de volta para o piano. Enquanto o pianista toca da forma normal, usando as teclas, o bio computador induz notas por pequenos eletroímãs que estão milímetros acima das cordas de metal.
Bem, a tecnologia descrita acima é bem complicada, e se você não entendeu muita coisa não tem problema, afinal nós também não... o importante mesmo é que a música é bem interessante!
O criativo brasileiro disse que pretende vir tocar seu dueto inusitado no Brasil, mas que, por enquanto, limitações técnicas da tecnologia que ele usa impedem que ele viaje com o equipamento.
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