Uma vida de luxo, produtos caríssimos, automóveis mais caros ainda, helicóptero particular e uma legião de mais de 18 mil seguidores dedicados que acompanhavam cada passo do milionário nas redes sociais. Seria um capricho reservado a alguns poucos endinheirados que conseguem acumular milhões de dólares?
O "milionário" Boris Bork se tornou tão popular, que chegou a participar de um videoclipe de uma famosa banda russa, e também recebeu propostas para que fazer divulgação de marcas de luxo, bastando para isso tirar fotos com marcas luxuosas e postar em suas redes sociais.
Até presentes caríssimos ofereceram a ele, com a intenção de usá-lo como "exemplo" de pessoa de sucesso e bom gosto, e assim vincular a marca a um comportamento que gere valor agregado às empresas.
Mas o "milionário" Boris Bork, tinha um segredo: ele é a prova viva de que não custa muito caro se tornar milionário de uma hora pra outra...
A ideia veio do consultor de marketing Roman Zaripov, que teve sua inspiração após ler uma matéria de jornal que afirmava: para se criar uma celebridade na internet, é preciso investir, no mínimo, muitos milhares de dólares.
Zaripov então decidiu que conseguiria criar uma celebridade com milhares de seguidores investindo infinitamente menos, e ele conseguiu seu objetivo com apenas cerca de $800 dólares!
Isso mesmo, com menos de 1.000 dólares foi criado o "milionário" russo Boris Bork, que acabou se tornando sensação na internet ao narrar sua vida de luxo regada a belas imagens nas redes sociais. O falso milionário atraiu mais de 18 mil seguidores!
Finalmente, após certo tempo de muita ostentação, Roman Zaripov e Boris Bork resolveram revelar a verdade ao mundo, e foi então que todos descobriram que o "milionário" era apenas um simpático senhor aposentado, que recebe somente cerca de $190 dólares (aproximadamente R$600,00 reais) por mês da previdência russa.
Para a imprensa, Zaripov disse que o que mais o surpreendeu foi a facilidade de enganar todo o mundo, e que as pessoas deveriam prestar mais atenção antes de acreditarem em qualquer coisa que vêem na internet.
Alguns estudiosos também acreditam que a experiência de Zaripov e Bork pode ajudar a elucidar alguns males da internet, como a sensação de "vida perfeita", passível de desencadear quadros psicológicos de depressão, entre outros.
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