Digitar senha ao contrário em sequestro-relâmpago chama a polícia?

A violência é uma constante na vida da maioria das pessoas no mundo, e no Brasil parece ser um problema ainda maior.




Dentre os vários tipos de crimes que já foram criados, o sequestro relâmpago pode ser uma das modalidades mais traumáticas, por fazer com que a vítima acabe sendo obrigada a sacar seu próprio dinheiro, cooptando contra a sua vontade com os criminosos.

Imagem de câmera de segurança durante flagra de um sequestro relâmpago

Mas o que fazer caso isso aconteça? Existe alguma estratégia para que você possa acionar a polícia e avisar que está sofrendo um sequestro relâmpago?




Pelas redes sociais e no Whatsapp sempre surgem ( e ressurgem de tempos em tempos) mensagens interessantes com informações que nunca ouvimos falar... e algumas dessas mensagens afirmam que digitar nossa senha ao contrário funciona como um "código secreto" que libera o dinheiro e ao mesmo tempo avisa as autoridades e os bancos que estamos sofrendo um crime de sequestro relâmpago, acionando a polícia.

Sim, você provavelmente já viu essa mensagem por aí, ou pelo menos já ouviu falar disso. A estratégia da senha ao contrário poderia mesmo ser muito eficiente, mas será que funciona mesmo?

Bem , de acordo com algumas reportagens de vários veículos respeitáveis pela internet afora a resposta é: NÃO! Infelizmente o truque de digitar a senha ao contrário em caso de sequestro relâmpago não funciona...

 A própria Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) já emitiu diversos comunicados alertando que o truque da senha ao contrário não funciona, e o máximo que você vai conseguir é atrasar ainda mais o saque e colocar sua vida em risco.

De acordo com as autoridades, em caso de sequestro relâmpago, devemos seguir as seguintes orientações básicas:

• Em nenhuma circunstância você deve reagir, procurando obedecer a todas as exigências do(s) criminoso(s);
• Assim que for liberado procure o auxílio da polícia para o registro e investigação do crime.

E agora que você já sabe que aquela mensagem que você recebeu não é verdadeira, que tal compartilhar essa notícia com seus familiares e amigos pelas redes sociais? Isso sim seria um serviço de utilidade pública!

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