Cientista afirma que tem prova fotográfica de vida alienígena complexa em Marte, mas há um problema...

Muita gente acredita que, graças a novas explorações, logo teremos alguma novidade sobre vida em Marte. Mas um pesquisador afirma que já encontrou tudo isso e muito mais... E ele inclusive foi bem ousado e apresentou seus resultados na reunião anual da 'Entomological Society of America'.




William Romoser é professor emérito da Universidade de Ohio. Ele diz que passou anos estudando fotografias de Marte e encontrou algo que ninguém tinha percebido: muitos exemplos de vida extraterrestre em Marte, tanto fósseis quanto vivos.

E não parou por aí... O professor ainda afirma ter encontrado vida alienígena muito complexa, incluindo formas semelhantes a répteis e abelhas.

"Parece que o 'Planeta Vermelho' desfruta de uma surpreendente abundância de formas de vida superiores", escreveu o entomologista, especializado em arbovirologia e entomologia médica, em um pôster explicando suas descobertas.

"Houve e ainda existe vida em Marte", disse Romoser em comunicado. "Existe uma aparente diversidade entre a fauna de insetos marciana, que exibe muitos recursos semelhantes aos insetos terráqueos que são interpretados como grupos avançados - por exemplo, a presença de asas, flexão das asas, planagem / voo ágil e elementos de pernas de várias formas".

Mesmo com as afirmações bombásticas do pesquisador, a comunidade científica não parece nem um pouco empolgada. Qual a razão?

O problema é que a maioria dos estudiosos e especialistas alegam que o professor Romoser apenas se deixou enganar por um fenômeno muito conhecido (do tipo que já tratamos aqui em nosso site muitas vezes): a pareidolia.

Sim, de acordo com a maioria dos cientistas, todas as supostas provas que ele apresenta são apenas ótimos exemplos de pareidolia, já que Marte não possui condições de fomentar vida como conhecemos em sua superfície.

Carl Sagan disse que encontrar padrões (mesmo que enganosos) era uma habilidade vital de sobrevivência de nossos antepassados, como conseguir identificar um leão escondido em arbustos e fugir.

Mas essa habilidade poderia levar à interpretação errônea de imagens aleatórias ou padrões de luz, fazendo com que nossos ascendentes corressem até mesmo de uma moita onde nem havia leão algum. Ou nesse caso, um entomologista vendo um monte de pedras como insetos e cobras.

Claro que, pelo menos no caso de nossos ancestrais, correr de um leão de verdade ou imaginário acabou tendo o mesmo valor, afinal eles sobreviveram, e por isso estamos aqui. Já para a ciência isso não ajuda nada,  e pode atrapalhar muito.

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