Uma nova espécie de
dinossauro
foi descoberta na Argentina e já foi descrito pelos cientistas como sendo "um dos principais predadores” do Cretáceo Superior: o
Llukalkan aliocranianus.
Llukalkan é uma palavra do idioma mapuche, que significa "aquele que causa medo", e foi escolhido sob medida para esse dinossauro realmente amedrontador.
Os fósseis com cerca de 80 milhões de anos, foram localizados perto de
Bajo de la Carpa, no depósito La Invernada, noroeste da
Patagônia.
De acordo com os pesquisadores, o Llukalkan aliocranianus era
diferente do Tiranossauro Rex em vários aspectos, tendo garras muito
maiores e um crânio estranhamente curto e profundo, coberto por cristas,
protuberâncias ou chifres.
O gigante podia chegar aos cinco metros de altura e habitava a região do
antigo supercontinente sul Gondwana, formado pelo que hoje conhecemos
como África, Índia, América do Sul, Austrália e Antártica.
Além de lembrar com um T-Rex com enormes garras, os pesquisadores destacaram
a capacidade auditiva do
animal, que parecia ser maior do que de outros predadores desse período.
Uma caixa craniana encontrada muito preservada mostrou que o dinossauro
tinha um pequeno "órgão" cheio de ar na zona do ouvido médio, o que seria
uma estrutura inédita entre os fósseis de abelisaurídeos encontrados
até hoje.
"Esta descoberta mostra uma adaptação auditiva diferente de outros
abelisaurídeos e, provavelmente, um sentido de audição mais apurado",
disse em comunicado Ariel Mendez, coautor da pesquisa e professor do
Instituto Patagônico de Geologia e Paleontologia, na Argentina.
Federico Gianechini, principal autor da investigação e paleontólogo da
Universidade Nacional de San Luis, na Argentina, acredita que esse achado
promete muitas novidades no estudo sobre essa família de tetrápodes.
"Esta descoberta também sugere que provavelmente existem mais abelisaurídeos
ainda não encontrados, por isso vamos continuar procurando outras espécies
para uma melhor compreensão da relação entre os [abelisaurídeos]
furilesauros", disse Gianechini em nota.
A descoberta foi publicada em 30 de marco de 2021 na revista científica
Journal of Vertebrate Paleontology.
Gostou? Então curta nossa página no facebook.
Você vai adorar!
Comentários
Postar um comentário