Sempre acreditamos que nosso
planeta Terra
era formado
de pelo menos 99% de matéria de seus arredores, ou seja: o limite seria o
cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter.
Mas agora, graças a missão Hayabusa2, que trouxe 5 gramas de
fragmentos do asteroide Ryugu, descobrimos que as coisas podem ser um
tanto diferentes e surpreendentes!
Tais fragmentos nos dão a chance de analizar materiais inalterados do
Espaço, e as primeiras análises mostraram que a composição do
asteroide Ryugu é, de fato em sua maioria, muito parecida com a dos
meteoritos quimicamente mais primitivos que conhecemos.
No entanto, alguns elementos químicos do
asteroide
Ryugu mostraram características que ainda não são totalmente compreendidas.
E segundo os cientistas a semelhança entre os condritos Ryugu e de
outras amostras primitivas revelaram a melhor estimativa que temos até o
momento sobre a composição terrestre, onde cerca de
5% da massa da Terra é proveniente do Sistema Solar externo, um
volume bem maior do que acreditávamos.
Isso apresenta alguns desafios para os especialistas em
formação planetária, e pode mudar bastante nossa compreensão sobre as
origens da Terra.
O estudo liderado por Marine Paquet e Frédéric Moynier foi publicado na
revista Nature Astronomy.
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