Cientistas usam DNA para revelar identidade do "vampiro" norte-americano


Cientistas usam DNA para revelar identidade do "vampiro" norte-americano

Os restos mortais do "vampiro" em questão é oficialmente catalogado com a sigla JB-55. Seu corpo foi encontrado em um cemitério abandonado em Griswold, em 1990, e estava acomodado em forma de caveira, com ossos cruzados (um sinal de que, as pessoas que fizeram o funeral acreditavam que ele era um morto-vivo).




Até agora sua identidade permanecia um mistério, mas no final de julho de 2019 pesquisadores apresentaram os resultados de uma análise de DNA que identificou o homem anteriormente conhecido apenas como JB-55 no Museu Nacional de Saúde e Medicina, em Maryland.

O relatório é o resultado de 30 anos de pesquisas (que começaram em 1990), e só foi possível graças aos avanços da ciência sobre DNA nos últimos anos.

Os especialistas conseguiram identificar o sobrenome do homem (Barber) através de uma combinação de perfil de DNA cromossômico Y e previsão de sobrenome com base em dados genealógicos online.

As escavações revelam artefatos feitos para um menino de 12 anos chamado Nathan Barber, que tinha um pai chamado John e que morava na região de Griswold.

Isso combinava com as iniciais "JB" pregadas no caixão. Eles haviam encontrado a identidade de seu "vampiro".

Cientistas usam DNA para revelar identidade do vampiro norte-americano - Img2

Os cientistas também descobriram que o falecido tinha 55 anos quando morreu e que provavelmente seria um agricultor. Arqueólogos apontaram que ele tinha uma clavícula quebrada que nunca se curou completamente e um joelho com artrite que pode ter lhe rendido uma postura corporal curva.

O posicionamento dos ossos do suposto vampiro sugere que seus contemporâneos temiam que ele fosse um vampiro e tivesse rearranjado os ossos do crânio e da coxa sobre o peito em forma de cruz (uma tradicional crendice sobre mortos-vivos) para evitar que ele não voltasse a ferir os vivos.

Na realidade, ele provavelmente foi vítima de tuberculose, como ficou evidenciado pelos exames forenses que mostraram lesões nas costelas.

A tuberculose era epidêmica na Nova Inglaterra do século 19, mas infelizmente, as pessoas ainda não tinham conhecimento sobre germes e atribuíam a propagação da doença a forças sobrenaturais.

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Segundo o folclore da região, os recém falecidos poderiam voltar como vampiros para drenar sangue de seus parentes, deixando-os doentes.

Essa crença provavelmente se tornou popular devido aos sintomas da tuberculose, que podem fazer com que os pacientes se pareçam com vampiros: pele pálida, bochechas magras, perda de peso e gengivas recuadas que tornavam os dentes mais compridos (como presas). A tosse violenta também pode causar a infiltração de sangue na boca do paciente.

Se uma pessoa fosse suspeita de ser um vampiro, seu cadáver seria desenterrado e inspecionado por "sinais de vida", como inchaço, unhas compridas, fluidos ao redor da boca, etc. Isso tudo é normal no processo de decomposição, mas os contemporâneos do "vampiro" não sabiam disso.

O método mais comum para se eliminar vampiros na Nova Inglaterra do século 19 era queimar o coração do morto-vivo. Mas como nesse caso não havia coração para queimar, seus parentes reorganizaram seus ossos para se assemelhar a um crânio com ossos cruzados, o que poderia "destruir seus poderes".

Outros métodos de destruição de vampiros ao longo da história incluíam colocar pedras nas bocas das pessoas para impedi-las de ressuscitarem dos mortos e apunhalá-las depois de terem morrido para garantir que elas ficassem presas na vida após a morte.





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