No
antigo
Egito
era muito comum que a realeza tivesse elaborados rituais mortuários, com
mumificações e tantas outras práticas.
Claro que tais rituais dependiam de produtos e serviços caros, que poucos
poderiam pagar, como diversos tipos de sais,
sarcófagos
feitos de materiais nobres e e especialistas em mumificações que
dedicavam-se por semanas até que a múmia estivesse finalmente pronta...
Então claro que esses procedimentos acabam ficando restrito aos Faraós e
eventuais cidadãos muito ricos.
E foi exatamente por isso que uma
múmia
"enlameada" chamou tanto a atenção de arqueólogos recentemente.
Ela foi encontrada no Egito e levada pra Austrália ainda em 1857 pelo
explorador inglês Sir Charles Nicholson, e recentemente passou por novos
exames que revelaram que ela foi, na verdade, coberta de lama, o que
criou uma carapaça resistente que parece simular o processo feito com
materiais nobres.
Inscrições no sarcófago identificam a múmia com o nome Meruah, mas
até isso é um mistério, pois a inscrição parece mais recente do que alguns
exames revelaram ser a idade real da múmia.
Agora os cientistas estão confusos se essa múmia seria uma tentativa de
algum cidadão nobre (mas nem tão rico como gostaria) de simular a
mumificação típica da realeza ou alguma tentativa de reconfigurar uma
múmia danificada para que ela tivesse uma chance no pós-vida.
De qualquer forma essa descoberta já muda bastante o que sabíamos sobre
múmias, mostrando que haviam outros tipos de técnicas e rituais que
os estudiosos ainda não conheciam.
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