Após mais de 30 anos do desastre e do consequente isolamento, a região de
Chernobyl
virou uma grande reserva natural e continua surpreendendo o mundo com
estranhas descobertas.
Dessa vez, pesquisadores da Universidade de Oviedo, na Espanha descobriram
uma espécie de rã de coloração predominantemente preta, que evoluiu e
se tornou resistente a radiação.
Esses anfíbios costumam ser verdes, com pouca variação de tonalidade,
mas essas rãs pretas ou quase pretas, são bem diferentes.
A pesquisa revelou que as rãs capturadas nas áreas com
maior radioatividade possuíam uma
coloração muito mais escura do que as que foram capturadas em áreas
menos contaminadas.
Segundo os especialistas, a melanina é a responsável pela
cor escura das rãs, e funciona como uma
barreira de proteção que ajuda a reduzir os efeitos negativos da
radiação ultravioleta, protegendo parcialmente também contra a
radiação ionizante.
Com isso, as rãs mais escuras sofrem menos danos celulares com a
proteção da melanina, aumentando suas chances de sobrevivência.
Os cientistas acreditam que os animais com coloração mais escura no momento
do acidente acabaram sendo favorecidos pela
ação protetora da melanina, e seus descendentes acabaram dominando a
região, por isso vemos muitos exemplares dessas rãs pretas na região.
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